Ainda não há dados sobre o crescimento das transmissões ao vivo durante a crise do Covid-19. Mas se você tem acesso às redes sociais e YouTube, já deve ter constatado o quanto elas estão mais numerosas. Além disso, as redes sociais pertencentes a Mark Zuckerberg, Instagram e Facebook, já declararam que houve um aumento expressivo dessa nova tendência da live streaming. 

Em meio à quantidade, há lives com diferentes graus de produção e com conteúdos diversos. Do amigo a chefes de estado e artistas, as transmissões ao vivo, com certeza, serão lembradas como uma marca do período de isolamento para sempre. 

Só que além de ficarem na história, o que as transmissões ao vivo, durante a crise, significarão para o live streaming depois que tudo isso passar? 

São reflexões em torno desse questionamento, com base em estatísticas passadas e atuais, somadas ao conhecimento da JMV Stream, que iremos trazer para este artigo.   

Estatísticas sobre live streaming revela enorme crescimento

O fato de as pessoas estarem em casa certamente estimulou o consumo das lives. Porém, antes desse contexto, o aumento da audiência de transmissões ao vivo já era uma realidade.  

De acordo com Neil Patel, uma das referências mundiais de marketing, o live streaming cresce sem sinais de desaceleração. Patel cita dados de uma pesquisa da eMarketers, divulgada em 2017, para balizar a afirmação. Em 2016, 81% dos internautas viram mais lives do que em 2015. 

Outro dado expressivo é o de quem vê live streaming regularmente: 63% das pessoas entre 18 e 34 anos. Só na plataforma Twitch.tv, voltada para gamers, a média de tempo dos usuários assistindo transmissões em tempo real é de 106 minutos por dia. 

Consolidação de hábito durante isolamento

O Diário de Comércio, em uma matéria sobre mudanças de hábitos de consumo durante a crise do Covid-19, também cita que formatos como streaming, vídeos on demand (VOD) e podcast dispararam. O que é provável que aconteça quando tudo passar, é que o consumo de live streaming continue alto. Primeiramente, porque já era uma tendência forte. Depois, porque os internautas ficaram ainda mais familiarizados com as transmissões ao vivo. E tem lives para todos os gostos. De culinária, com Rita Lobo, para o público infantil com contação de histórias, a de especialistas, a exemplo de Atila Iamarino e entretenimento com os sertanejos, além de artistas dos mais diversos segmentos. 

O período foi fértil para a adesão ao formato de quem nunca havia cogitado a possibilidade, e até o aperfeiçoamento para aqueles que já faziam lives esporadicamente, como a área artística.  

Nas empresas, a tendência é que eventos corporativos internos também sejam transmitidos para os colaboradores. As corporações usaram a tecnologia intensamente durante a quarentena. Assim, devem estudar a possibilidade de incorporarem as transmissões em tempo real de forma parcial ou total. 

Transmissão em tempo real: maior crescimento entre formatos de vídeo

Segundo Neil Patel, a preferência do público pelo live streaming cresceu 130% entre 2015 e 2016. Já os vídeos curtos – 9% – e os longos 30%. O percentual é bastante significativo. 

E apesar de ainda não haver dados sobre o aumento da audiência das lives no período de isolamento, provavelmente, a porcentagem subiu mais ainda. 

Porque as pessoas assistem lives: pesquisa mostra motivos

Assistir transmissões em tempo real tem inúmeras motivações. Antes da recomendação de ficar em casa, uma pesquisa revelou cinco razões mais frequentes.

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Manter-se atualizado

60% dos internautas assistem live streaming para manter-se por dentro do que está acontecendo. Em uma comparação com os jornais de TV, o ao vivo demonstra que as informações transmitidas são as mais recentes. Isso porque uma programação em tempo real possibilita, inclusive, que as notícias sejam atualizadas enquanto a transmissão está sendo realizada. 

É esse o motivo dos jornais não serem gravados. E, certamente, o internauta também tem a mesma sensação com as lives, mesmo que não perceba tão claramente. Ou seja, se o conteúdo for transmitido ao vivo, os dados estariam mais atualizados. 

Lives para se informar 

52% das pessoas procuram por informação quando assistem a uma transmissão ao vivo. Estar informado é diferente de atualizado. Atualização diz respeito às notícias, de forma geral. Já a informação pode ser de qualquer área de interesse do espectador. Dessa forma, todos os segmentos conseguem informar por meio das lives, o que abre um leque de possibilidades. 

Um exemplo: clínicas veterinárias que falam sobre como lidar com o pet durante a pandemia. Essa não é uma notícia que se vê, necessariamente, nos jornais como as estatísticas de contágio da Covid-19. Mas é uma informação útil para os clientes do estabelecimento. 

Sentir-se parte 

Outro motivo para assistir a lives é o sentimento de comunidade, de fazer parte de algo devido a um interesse em comum. 54% das pessoas disseram que essa é uma das razões pelas quais veem transmissões ao vivo. É por isso que as marcas têm mostrado quais causas elas defendem. Para o consumidor, as empresas têm um papel que vai além de vender no mundo. Inclusive, o cidadão confia mais nelas do que nas instituições governamentais como agentes de mudança do mundo, como já mostramos em um outro artigo

Estar conectado com o mundo 

A internet quebra as barreiras geográficas e de tempo. Por isso, estar conectado com o mundo nunca foi tão simples por meio da web. Assistir a grandes eventos, como encontros da ONU, ritos do Vaticano e de muitas outras instituições que têm o poder de mudar o curso do mundo, é importante para 52% das pessoas. Dessa forma, elas têm o sentimento de estarem conectadas com o mundo. 

Opção de entretenimento

As lives tornaram-se uma das formas de ter lazer, mesmo em casa. O investimento em produção, por parte dos artistas, fez com que o formato ficasse ainda mais atrativo. Pelas redes sociais, principalmente nos stories, o que se viu durante os vídeos ao vivo de shows foi que o público comportou-se de forma diferente. Muitas pessoas se arrumaram para assistir às transmissões. Os internautas também capricharam nas opções de bebidas e comida. 

Após a quarentena, a retomada dos shows em formato tradicional deve levar grande público ao evento. No entanto, acreditamos que os eventos on-line continuarão a ser mais uma opção para os artistas. Isso porque também é possível realizar a apresentação presencial e a live ao mesmo tempo. Além disso, é uma opção vantajosa para patrocinadores e quem se apresenta, como mostramos neste outro texto. 

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